Aquela composição sublime e nobre
Levada à mais ínfima particularidade.
Ó elixir vão! Onde em Calíope descobre
A mais hermética e nebulosa equidade.
No remoto tempo ou na presente vida?
Vislumbram-se grandes e imortais tesourinhos
Cuja grande indústria é desconhecida.
Temos Camões, Cesário Verde e um grande Fingidor
que por arte, o pobre povo exalta.
Sois vós o coração que estes dedicaram
Na sua radiante e infeliz dor.
Anjo da
Guarda, Escola da Sé
Fotografia: Professora Margarida Gama, Escola da Sé