sábado, 9 de março de 2019

Recensão Crítica do Espetáculo


   
    
  "Auto da Barca do Inferno"


A peça Auto Da Barca Do Inferno foi escrita por Gil Vicente, no séc. XVI, a pedido da Rainha D.ªLeanor, com a intenção de criticar a sociedade da época.No passado dia 19 de fevereiro assistimos à representação destalevada à cena pelo grupo Contrapalco e optámos por comentar os alguns elementos inovadores introduzidos na encenação da peça.
    Na cena «Frade» foi bastante explorado o cómico de situação, mas talvez o exagero do uso da comicidade nesta cena tenha levado a que a crítica se atenuasse e passasse um pouco despercebida, no entanto esta escolha do encenador em dar mais relevância ao cómico, foi um dos elementos inovadores introduzidos na representação da peça, que foi muito bem conseguido e apreciado pelo público.
    Na cena «Alcoviteira», Brísida Vaz traz consigo duas moças que representam as raparigas que a Alcoviteira entendia como sendo a sua mercadoria. Na obra literária está referido que Brísida Vaz vem sozinha, mas a introdução destas duas personagens em cena foi uma aposta interessante do ponto de vista do encenador, bem como a interação com o público, especialmente com dois alunos.
    Por fim, gostaríamos de referir que a representação da peça foi muito divertida e enriquecedora na medida em que pudemos lidar com uma realidade normalmente estudada de forma teórica na sala de aula.
  
Beatriz Madeira, 9.º A - CBA
Cristiano Correia, 9.ºA - CBA