domingo, 1 de maio de 2022

Mãe

 Mãe, tu és o meu incomensurável mar

Onde ponho o meu ansioso e buliçoso barco

Para nas tuas águas calmas deslizar,

Uma vez que és um porto seguro

Que acolhe o meu presente e o futuro

Para que eu possa continuar

Sem nunca desistir ou desanimar.

 

Mesmo quando navego nas tuas águas

Com todas as minhas alegres mágoas,

Tu és o meu porto de abrigo

E, também, um doce ombro amigo,

Porque me empurras e fazes avançar,

Porque combates energicamente a paz tolhida

Deste mar maré que é a tumultuosa, mas marcante vida. 

Professora Emília Barbeira, Escola da Sé