quarta-feira, 7 de março de 2018

Teatro "3 ABÓBORAS e 400 CAMELOS" na Guarda

No final do mês de fevereiro e início de março, a Companhia de Teatro AtrapalhArte, de Coimbra, veio à cidade dos 5 Fs, a nossa Guarda, apresentar a nova produção para Pré-Escolar e 1º Ciclo: "3 ABÓBORAS e 400 CAMELOS".
Este trabalho junta "As Três Abóboras" (Teatro às 3 Pancadas), de António Torrado, a "Sábios como Camelos" (Estranhões e Bizarrocos) de José Eduardo Agualusa, obras inseridas no Plano Nacional de Leitura e nas metas curriculares dos 2º e 4º anos.
A peça "As Três Abóboras" conta a história de um pobre camponês que enriqueceu graças à sua bondade e honestidade: dialogando com as suas abóboras, que eram para ele o seu bem mais precioso, é interrompido por um mendigo esfomeado que lhe pede uma sopa de abóbora, ensinando aos mais novos a importância da generosidade e ajuda ao próximo.

Por seu turno, "Sábios como Camelos" é um conto que convida a imaginar e a partilhar a aventura da «inventividade», permitindo fantasiar livremente a realidade. O autor coloca neste conto alguns dos padrões literários e culturais típicos das narrativas árabes, pautando a sua reinvenção, por exemplo, pelo exotismo e pelo recurso a figuras comuns nesse universo (o grão-vizir, os camelos….). 
O protagonismo é concedido a uns camelos tornados sábios e falantes, porque engoliram muitos livros, animais aqui conotados com a memória e, de certo modo, com a generosidade. Neste, como em muitos outros contos, as personagens-animais servem como figuras de reposição do equilíbrio, levando as personagens humanas a refletir, a reconsiderar e a optar pelo Bem e pela Justiça.


Deste modo, o final inusitado e feliz é determinado pela intervenção de um camelo.
Durante quatro dias, em oito apresentações, a peça encantou os alunos do Pré-Escolar e do 1º ciclo dos dois Agrupamentos de Escolas da Guarda (cerca de 720 do Agrupamento de Escolas da Sé)!
Em nome dos alunos e nosso, agradeço o apoio gentilmente concedido pela Freguesia da Guarda aos alunos da sua freguesia!

A professora
Maria Aurora do Bernardo Ricárdio Pacheco