O livro será sempre um tesouro imperial
Perante o qual a imperatriz ou o imperador,
Que é o enigmático e sábio autor,
Te convida deliciosamente a entrar
(Após cobrança de uma pequena maquia)
Para, de seguida, te compensar
Com toneladas de pura magia,
Com oásis e deleites mil,
Com íngremes serras penhascosas
Ou mares com ondas encapeladas.
Aí o ávido e persistente leitor
como impaciente náufrago
Encontrará a suprema lição:
Um livro a minha, a tua salvação
Para um dia feliz ou de inquieto não!
Professora Emília Barbeira, Escola da Sé
Fotografia "Medium"