Reza a História de Portugal
Que por terras da Guarda
Andou El Rei D. Sancho I
E em novembro de 1199
Deu à cidade o arrojado
foral
Com pompa e grande
arraial!
E, assim, a urbe se
defende
Da Maura lança que
enfraquece.
Nas suas andanças e
caminhadas
Com a ruiva Ribeirinha se
cruzou
E uma paixão assolapada
brotou
Que a Cantiga de Amigo
perpetuou:
Ai
eu, coitada, como vivo em gram cuidado
Por
meu amigo que ei alongado!
Muito me tarda
O meu amigo na Guarda!
Ai
eu, coitada, como vivo em gram desejo
Por
meu amigo que tarda e nom vejo!
Muito me tarda
O
meu amigo na Guarda!
Agora é Sancho que vos
fala:
- Guarda, urbe formosa e
farta,
A minha lhana cantiga
guarda
Para que em cada lindo
dia
Eu sinta também alongada
A minha vida e a minha História!
Professora Emília Barbeira, Escola da Sé
Foto: Câmara Municipal da Guarda