Ó Liberdade,
Antes eras
tão insignificante
Acredita:
hoje, sei valorizar-te.
Quero
deveras usufruir-te
Para
eliminar o tumulto que há em mim.
Ó Medo,
Apenas me
lembrava de ti
Quando via
bichos muito esquisitos,
Agora andas
de braço dado comigo,
Não escolhes
pessoa ou amigo.
Ó Convívio,
Eras para
muitos e para mim
A coisa mais
importante,
Agora, não
te posso ter nem por um instante.
Coabito com
o Medo e o Isolamento.
Ó Vida,
Que é feito
de ti?
Proibiste-me
de ter tudo e tudo ter.
Resta-me
cuidar da esperança
Para também
não a perder.
Anjo da Guarda,
Escola da Sé
Imagem, Psicolinews