Palavras leva-as o vento,
Por
isso, coloco-as a preto, no branco
Para
que assim seguras e unidas
Formem
abraços e beijos,
Formem
elos de ligação
Que
hão de percorrer
Cidades,
países e continentes
Até
encontrarem um porto de abrigo
Que
as acolha por alguns instantes
E
depois as distribua por ruas e praças
A
quem passa com alguma graça.
Às
vezes até parecem elitistas,
Às
vezes também racistas,
Mas
não…
Apenas
querem escolher
A
sua cadeira do poder,
Donde
combatem vocábulos
Encharcados
de bactérias letais
Para
estabelecer comunicação
Entre
os povos de qualquer nação.
Professora Emília Barbeira, Escola da Sé
Imagem: mundo educação