sexta-feira, 3 de julho de 2020

E@D história 2

Texto de opinião sobre a “COVID 19”
Devido à grave pandemia que ultimamente nos tem chamado à atenção, tenho, assim como todos os outros, que ficar em casa! Apenas podemos sair para o estritamente necessário, como ir ao supermercado (de preferência uma vez por semana), à farmácia e como é óbvio, quem está na linha da frente contra este inimigo invisível (profissionais de saúde, da segurança pública...).
Relativamente à adaptação, não tive grandes dificuldades... aliás, gosto bastante de estar em casa. Sou um sortudo por ter um terraço atrás da minha casa, é lá que pratico desporto. Ainda tenho um quintal (com uma paisagem verdejante) onde posso esquecer um pouco as tarefas escolares. Porém, dia após dia, começo a dar,cada vez mais,por falta das brincadeiras com os meus amigos e primos, da sala de aula (porque não há nenhuma aplicação ou plataforma que a substitua), das idas à casa da minha avó materna e até de acordar mais cedo...
Para além de ficar em casa, existem mais medidas de segurança que têm de ser aplicadas.Assim, elaborei uma lista de regras para a minha casa que contêm: evitar ao máximo dar beijos e abraços; lavar pelo menos dez vezes as mãos por dia; à mesa, comer o mais afastado possível; limpar as maçanetas das portas usadas por mim e pelos meus pais... isto tudo porque eles trabalham no hospital.
Sinto bastantes saudades de todos aqueles que fazem parte do meu dia a dia como os meus amigos e colegas, familiares e professores, etc. Falo com alguns deles por videochamada (ainda bem que criaram estas tecnologias) ... Às vezes chego mesmo a comunicar pela janela com os vizinhos!
Por um lado, sinto alegria pois posso estar mais tempo com os meus pais (quando não estão no trabalho). Por outro lado, as lágrimas ficam-me no canto do olho porque nem posso realizar uma caminhada, ir ao Polis correr, andar de bicicleta, jogar à bola ou comer um gelado (quando o tempo permitisse), passar a usar aparelho dentário, ir a Madrid, participar outra vez na fase intermunicipal do Plano Nacional de Leitura, nas corridas do 25 de abril e do 1º de maio.Talvez, até as férias de praia estão arruinadas...
A minha rotina mudou porque agora passo horas em frente ao computador e à televisão devido à telescola ... Mas gosto mais de ver um filme acompanhado de pipocas!
Há rituais que não se alteram como tocar saxofone, cantar e claro, ler.
No fim disto tudo, o importante é continuarmos com saúde. Deixo aqui um pequeno poema, porque “a esperança é a última a morrer”.

Olá professora,
cante esta canção,
fique em casa
e lave as mãos.

Vamos resistir,
desta vez separados,
vamos vencer o vírus,
partindo-o aos bocados.

Adeus,
até um dia,
passe bem o tempo,
leia e ria!
           

          
Gonçalo, 5ºC       

            Escola Carolina Beatriz Ângelo
            (Orientação Escolar)