Fomos ao Museu dos
Descobrimentos, onde havia dezasseis salas e muita imaginação no ar, parecia
que estávamos a viver há quinhentos anos atrás. Soubemos que Pedro Álvares
Cabral nasceu em Belmonte e aí viveu com a sua família tendo descoberto o
Brasil no dia 22 de abril de 1500. Fomos também ao Ecomuseu do Zêzere, onde
vimos o percurso do rio Zêzere desde a sua nascente na Serra da Estrela até à
sua foz no rio Tejo em Constância.
Por volta das 12h 30m, almoçámos na Escola
Pedro Álvares Cabral. A ementa foi sopa, puré com carne de porco, acompanhado
de salada e fruta.
Na segunda parte da visita, fomos ao Centro
de Estudos Arqueológicos ou à Casa da Torre em Caria. Entrámos numa sala
chamada “Período Medieval” que era do século XII a XV. Nessa sala estava uma
janela com um conjunto de pesos de tear, recolhidos no Castelo de Belmonte.
Fomos depois à sala que era do “Período Moderno” e dentro de uma
campânula estava uma Pedra de Armas dos Cabrais que esteve na frontaria da casa
na Quinta da Fonte Seca, propriedade da família. Noutra campânula vimos um conjunto
de tigelas de faiança, recolhidos no Convento da Nossa Senhora da Boa
Esperança. Noutra sala chamada “Período Romano” que era do século I ao século
V, vimos uma panela de cerâmica decorada, recolhida em Centum Cellas, do século
VI ao século VII. Nessa mesma sala, vimos uma taça de Terra Sigilata hispânica,
recolhida em Centum Cellas no século I e II.
De seguida, fomos participar na atividade "Arqueólogos por um dia", onde
havia três sondagens de nove ou dez meninos, ficámos na sondagem dois, onde
montámos fragmentos de algumas peças que foram primeiro limpos, catalogados e
depois colados.
Foi uma visita interessante, e mesmo quem já conhecia Belmonte ficou a
saber outras curiosidades, como o facto de Belmonte ter tido duas cartas de
foral.
No regresso vimos a estátua de Pedro Álvares Cabral.
Por fim, voltámos para a Guarda e para a nossa Escola.
Turma- 4.º A (E. B. Sequeira)
