Simone Adolphine Weil nasceu em Paris, 3 de fevereiro de 1909. Foi uma escritora, mística e filósofa francesa, que se tornou operária da Renault para escrever sobre o quotidiano dentro das fábricas.
Em 1931, Simone Weil
tornou-se professora numa escola secundária para moças em Le Puy,
onde ganhou outro um exótico: "Virgem Vermelha", algo como um misto
de freira
e anarquista.
Compartilhava a prosaica atividade do magistério com períodos exaustivos
trabalhando em fazendas e fábricas, método pelo qual encontraria "o tempo
como condição e o espaço como objeto" de sua ação, pois segundo seu
pensamento, o mundo é o lugar adequado para um intelectual estar, ajudando as
pessoas a refinarem seus poderes de observação e capacidade crítica; e que o
papel apropriado para a ciência é permanecer integrada com a vida produtiva,
sem a qual, torna-se meramente um sistema remoto de sinais vazios. Depois de
dizer para suas alunas que "a família é prostituição legalizada... a
esposa é uma amante reduzida à escravidão", foi transferida de escola e de
cidade.Lutou na Guerra Civil Espanhola, ao lado dos
republicanos, e na Resistência Francesa, em Londres; por ser
bastante conhecida, foi impedida de retornar à França como pretendia; acometida
de tuberculose, não teria admitido se alimentar além da ração diária permitida
aos soldados, nos campos de batalha, ou aos civis pelos tickets de
racionamento. Com a progressiva deterioração de seu estado de saúde, em estado
de desnutrição, faleceu poucos dias depois de seu internamento hospitalar
em Ashford,
24 de agosto
de 1943.