segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Outono

 

Um poema, um abraço ao AMOROSO OUTONO

Que, de mansinho, conquista o seu trono

Para dizer a todos que é senhor e dono

Da natureza sempre em transformação.

Tarefa exigida pela força de cada estação!

 

A Natureza perde os vestidos verdes e garridos

Que a primavera e o cálido verão tinham tecido.

Surgem, então, castanhos, vermelhos e amarelos

E aqui e além nascem apetitosos cogumelos!

As castanhas abandonam ouriços sorridentes,

Deixando os que as comem felizes e contentes!

 

Homens e mulheres procuram casacos e gorros

E, por vezes, gritam, sonoramente, por socorro,

Pois o outono roubou-lhes o calor do verão

Para oferecer frio e chuva ou até um duro nevão,

Quando o inverno se instala com a força de leão!

 

Um poema, um abraço ao outono revelador

De paisagens sofridas, mas com diversas cores

Onde, também, não faltam os diversos odores

Da terra apesar das escassas e friorentas flores.


Professora Emília Barbeira, Escola Sé



Foto: Professora Margarida Gama, Escola da Sé