terça-feira, 20 de julho de 2021
O verão
O azul lindo do mar,
O calor imenso e intenso,
A brisa suave da noite,
E o dia extenso.
Os dias são grandes
E as noites pequenas.
O sol é desmesuradamente quente
E as férias acabam de repente.
Anjo da Guarda, 9º ano, Escola da Sé
Fotografia: Professor António Prata Coelho, Escola da Sé
Poema avulso
Escola,
nossa escola.
Dias de fuga.
Dias de sacola.
Dias a tentar aprender
Matéria que já devíamos saber.
Queria ser linda
Mas linda não posso ser,
Pois linda malha muito
E eu só penso em comer.
Eu queria ser meiga,
Mas meiga não posso ser,
Porque pessoa meiga é fofa
E eu sou cruel até morrer.
A vida é linda,
A vida é bela,
Mas tudo fica melhor
Com um pote de nutella.
Com imensa alegria
E com grande gratidão
Agradeço suas palavras
Mas não pedi a tua opinião.
Anjo da Guarda, 9º ano, Escola da Sé
Caminho
O caminho que vai e vem,
O caminho que vai e
volta.
Ali não passa
ninguém
No caminho mal
feito.
Grande ou muito
largo,
Pequeno ou assaz estreito
Não passa lá ninguém
No caminho mal
feito.
Mas eu os meus
caminhos quero escolher
Para continuar feliz
e os obstáculos vencer.
Anjo da Guarda, 9º ano, Escola da Sé
Para ser feliz
Para ser feliz basta acreditar
E cuidar de quem cuidou de nós.
Basta abrir a porta e deixar entrar
A alegria, o amor e o respeito,
Daqueles que nos queira bem.
Para ser feliz basta sonhar
Que amanhã voltamos a sorrir
E que os sonhos e desejos possam florir!
Anjo da Guarda, 9º ano, Escola da Sé
Liberdade
Máquina da liberdade
Ser livre em qualquer lugar
É tudo quanto desejo alcançar.
Sobre o asfalto ou rodeada de paisagens
Tudo faz parte da ousadia de pilotar.
A minha liberdade acabou de entrar na reserva,
Pois o meu consciente empurra-me para o nada
Mas o meu espírito vagueia livre…
Entre o eco das estradas não exploradas.
Regressei… e numa recaída sem adrenalina,
Sinto-me morta, no trânsito incontornável,
De volta, ao barulho das buzinas
E aos gritos de gente frustrada.
Anjo da Guarda, 9º ano, Escola da Sé
Palavras
Às vezes pouco sentidas,
Mas sendo
obras de arte
Precisam de
ser ouvidas!
Umas
deixam-nos sem jeito,
Outras sem
qualquer conceito,
Umas com um
aperto no peito,
Outras lutam
contra o preconceito.
Palavras,
Tanto são um
porto seguro
Como são um
mundo mudo.
Tanto
oferecem infinita paz
Como te
deixam incapaz.
Palavras,
algumas sem
cor
Sem forma de
o ser
Com certo
rancor
De quem as
vai dizer.
Dizem tanto
de cada um:
Da tua e
minha essência
E por onde
vagueias
Deixas a tua
influência.
São também
cultura, são saber
A melhor e
mais eficaz arma
Para um bom
aprender!
Enfim, as
palavras
São iguais,
são diferentes
Acabando por
ser nossas parentes!
Anjo da Guarda, Escola da Sé
O Ciclo da Vida
Crianças,
Seres
inocentes,
Puros e
ágeis
Tão felizes,
Porém tão
frágeis.
Dependentes
de alguém
Que devem
seguir
Até que a
natureza
O faça voar
e partir.
Sem darmos
por nada
Perdem a
inocência,
Procurando
também
A sua
independência.
A
adolescência,
Época das
experiências
e das
grandes aventuras,
Dos amores e
das desilusões.
Uma fase
complicada,
Cheia de
incomensuráveis ilusões.
A fase
adulta,
Altura das
responsabilidades,
Onde acaba a
loucura
E a
independência
Passa de um
desejo
para uma
tortura.
Anjo da Guarda, Escola da Sé
Viver a (in) certeza
É certo que hoje
O sol vai
nascer
E com ele me
levanto
Para mais um
dia viver!
É certo que
cada dia
É um dom, um
presente,
Mas nem
sempre perfeito
Para toda a
gente.
O certo do
antes
É o incerto
do agora.
E o que
passava rápido
Agora
demora…
Diante da
minha pequenez,
Vivo este
tempo de ansiedade.
Esta
incerteza que me consome
Não escolhe
nem estatuto, nem idade.
Tudo se
afigura incerto
Num mundo em
mudança.
Neste
outono, que é a vida,
Fica aqui
uma esperança…
Viver com
alento e esperança?
Sonho de
qualquer um.
Liberdade
consciente,
Em prol do
bem comum!
Anjo da Guarda, Escola da Sé
terça-feira, 13 de julho de 2021
Exposição de trabalhos do 12º ano no Centro Comercial La Vie
No dia 12, segunda feira foi inaugurada a exposição de trabalhos da disciplina de Desenho A, realizados pelos alunos do 12º ano.
Na inauguração da exposição estiveram presentes o Sr. Presidente da Câmara , a Sra. Vereadora da Educação, o nosso Diretor de Agrupamento, professores e alunos.
Parabéns pelos trabalhos e pela sua divulgação.
segunda-feira, 12 de julho de 2021
“Só não colhe quem não semeia!”
O projeto “Só não colhe quem não semeia!” foi desenvolvido ao longo deste ano letivo no Jardim de Infância da Póvoa do Mileu e constou essencialmente no criar e tratar de uma horta biológica, num pequeno espaço do jardim. Da mesma forma que o grupo crianças cuidava dos canteiros com flores (eram jardineiros) também se empenharam em produzir produtos hortícolas, acompanhar e observar o ciclo de vida das plantas o uso e transformação das mesmas.
Com o desenvolvimento deste projeto o grupo
aprendeu a valorizar o trabalho do campo, a conhecer a origem dos produtos
alimentares, a saber cuidar, a saber esperar, bem como a refletir sobre a
sustentabilidade do meio ambiente.
“O contacto com seres vivos e outros elementos
da natureza e a sua observação são normalmente experiências muito estimulantes
para as crianças, proporcionando oportunidades para refletir, compreender e
conhecer as suas características, as suas transformações e as razões por que
acontecem. Este conhecimento poderá promover o desenvolvimento de uma
consciencialização para a importância do papel de cada um na preservação do
ambiente e dos recursos naturais.”( OCEPE,90)
Professora Ana Terras
domingo, 11 de julho de 2021
"Carnaval dos Animais" de Camille Saint-Saëns,
O Carnaval dos Animais, em francês, Le Carnaval des Animaux, é uma peça para dois pianos e orquestra do compositor francês Camille Saint-Saëns composta em fevereiro de 1886, quando o compositor passava férias numa pequena aldeia na Áustria, após ter chegado de uma turné sem muito sucesso na Alemanha.
"O Carnaval dos Animais"
"Carnaval dos Animais" de Camille Saint-Saëns: os alunos do 6ºA e 6ºC, da Escola da Sé
recriaram o seu "carnaval", pós a audição.
Educação Musical