quarta-feira, 29 de maio de 2024

Dia Aberto do Agrupamento II

 Na sala 15 houve concurso de leitura. 120 palavras num minuto.

Ganharam a Beatriz e o Martim Brazeta, do 6ºA. Muitos tentaram....






Dia Aberto do Agrupamento I

 Imagens da sala 9, onde se desenvolveram atividades de História.







terça-feira, 28 de maio de 2024

Menção honrosa no concurso "Uma Aventura"

                                            Últimos tempos da senhora Micaela

      Um dia, ao final da tarde, saí da escola e fui diretamente para casa do Tiago, o meu melhor amigo. Nesse dia, ele tinha faltado às aulas. Bati à porta, mas ninguém atendeu. Telefonei-lhe, muito aflito, o meu medo estava preso ao meu cérebro. Fiz-lhe inúmeras chamadas, mas sem sucesso. Finalmente atendeu:

      -Olha, Bruno, estou no hospital com a minha avó. Os meus pais estão a caminho. Acho que é melhor ires para casa, pois vou demorar.

Terminei a chamada e regressei apressadamente para casa, pois estava uma ventania que quase conseguia arranhar a pele. Passadas várias horas de espera, recebi um telefonema inesperado:

      -Bru...Bruno, vem para a minha casa, preciso de desabafar contigo.

Ao ouvir estas palavras, tive um mau pressentimento. Fui ter com o Tiago e ele explicou-me a situação: a sua avó apanhara uma pneumonia, já numa fase adiantada. Os pais do Tiago já tinham perguntado aos seus irmãos se queriam tratar dela rotativamente, mas ninguém quis ajudá-la. O Tiago explicou-me a situação toda com a voz embargada. Queria muito ajudá-lo, mas não sabia como fazê-lo.

      A avó Micaela, de 75 anos, era uma senhora muito corajosa e valente, sempre que o seu neto corria risco, era ela a sua protetora, o seu escudo. Era uma idosa muito simpática, pois sempre que eu visitava o meu amigo, dava-me um abraço forte e, muitas vezes, um miminho. Ela tratava-me como se fosse o seu neto. Teve uma vida dura, era viúva, pois o seu marido morrera na guerra colonial. Agora, os pais do Tiago estão a discutir sobre o estado de saúde e o futuro da  D. Micaela. A velha senhora, farta da discussão do casal, interrompeu-os:

      -Olhem, já chega. Parecem uns papagaios a aborrecer-me! Deixem a minha cura para trás, que, de qualquer maneira, irei morrer. É apenas uma questão do tempo. Também tenho alguns filhos infiéis que não querem saber nada de mim, por isso, prefiro morrer mais cedo para não os ver. Mais uma coisa, eu não quero passar esta última fase da minha vida cheia de memórias dolorosas. O que podem fazer é levar-me a viajar para algum lado que é muito melhor do que estar deitada na cama do hospital, cheia de tubos enfiados no meu corpo.

      O João e a Helena, os pais do Tiago, ouviram atentamente o discurso da senhora. O João e o Tiago não conseguiram reter as lágrimas, e deviam respeitar a escolha de Micaela.

      A família, após algumas divergências, chegou a um acordo e decidiram viajar até França, e, quem sabe, talvez fossem estes os últimos dias de vida daquela sobrevivente.

      Convidaram-me para os acompanhar, porque se aproximavam as férias de verão.

      Daí a duas semanas, preparámos as malas e rumámos a França, de carro. Como a viagem era demorada, decidimos fazer uma paragem mais longa durante o percurso. Então, parámos em Burgos, uma cidade espanhola. Aproveitámos para descansar e visitar a cidade. Nas ruas, passavam multidões que pareciam apertar as estradas. Visitámos um dos monumentos mais fabulosos da cidade, a catedral. Permanecemos nesta cidade por volta de cinco dias. Decidimos não fazer mais nenhuma paragem até chegar a Paris.

      A meio do caminho, o Tiago exclamou:

      -Que belos são os campos de searas! Nunca tinha reparado!

      -É normal. Agora estás mais livre, portanto, reparaste nesses pormenores- respondeu D. Micaela, repleta de experiência e sabedoria.

Após ter proferido estas palavras, começou a tossir sangue. A doença piorara. Ninguém estava à espera que isto acontecesse assim tão cedo.

     Chegámos, finalmente, a Paris. Uma das maiores e das mais importantes cidades do mundo. Ficámos surpreendidos com as luzes da cidade durante a noite. Era tudo tão diferente! Como já era muito tarde, só fomos explorar a cidade das luzes no dia seguinte. Visitámos inúmeros museus, monumentos... e lá estava ela, a Torre Eiffel. Como a cidade era grande, pretendíamos ficar duas semanas neste local. Regressámos mais cedo do que o previsto a Portugal, porque a senhora Micaela, não parava de tossir sangue e estava cada vez mais debilitada. Foi uma viagem extenuante! Chegámos, finalmente, à Guarda, terra natal da D. Micaela.

      No dia seguinte, a avó do Tiago foi ao canil e escolheu um cãozinho muito ternurento. Quando chegou junto do neto disse-lhe:

      -Olha, meu netinho, quando eu morrer, não quero que fiques triste. Estás a ver este cãozinho? Ele acompanhar-te-á, em vez de mim, o resto da tua infância. Ouviste bem?

Estas foram as suas últimas palavras. O Tiago ficou desolado, acariciava as mãos da avó para sentir os últimos calores do seu corpo. Passados poucos dias, foi o funeral da senhora Micaela. Participaram todos os seus filhos, filhas, netos e netas. Alguns daqueles filhos da D. Micaela nunca a visitaram, mas agora mostravam-se arrependidos das suas atitudes, embora já fosse tarde demais.

      A partir do falecimento da sua avó, o Micas, o cão do Tiago, parecia que tinha atitudes idênticas às da senhora Micaela. Então, o Tiago ficava estupefato com as reações do seu animal de estimação e pensava que a sua avó se transformara num cão para acompanhar a sua infância e adolescência.

Bruno Chen, número 2, 7.ºF, Escola Carolina Beatriz Ângelo





segunda-feira, 27 de maio de 2024

Um dia perfeito

 

No dia vinte e três de Maio, a nossa turma, o 4ºB da Escola Básica da Sequeira participou na atividade de articulação ”Corações de Maio” com a Escola Carolina Beatriz Ângelo.

Às dez horas saímos da nossa escola e fizemos uma agradável caminhada até à CBA. Ao chegar à escola lanchámos, ouvimos música e alguns dançaram.

  De seguida dirigimo-nos à biblioteca, onde ouvimos a interessante história ”O Tubarão na Banheira”, lida pelos alunos da turma do 5ºA. Relacionado com esta história fizemos um jogo de associação de palavras difíceis ao seu significado e descobrimos o significado intruso.

Entusiasmados, ouvimos a história ”Corações aos Milhões” contada pela simpática e maravilhosa professora Carla. Entretanto pintámos passarinhos em cartão com tintas coloridas, que ficaram fantásticos.

A atividade que nos esperava no campo de jogos foi um pouco cansativa, mas divertida e espetacular. Andámos de bicicleta e de skate, saltámos à corda e fizemos exercício físico.

De seguida, já com muita fome, fomos para a cantina onde degustámos um delicioso almoço.

Terminado o almoço, tivemos um tempo para brincar.  Para finalizar, na sala de música, aprendemos e cantámos muito bem uma música a imitar as vozes de alguns animais, que a professora de música preparou para nós.

Este dia foi fantástico e animado! 

Agradecemos à professora Carla Tavares e a todos os contribuíram para nos proporcionaram este dia maravilhoso!

 Escola Básica da Sequeira














 4ºB do Centro Escolar da Sequeira sobre a atividade na CBA
 Professora Ana Mesquita. 


domingo, 26 de maio de 2024

Concurso Literário

 Luís Bruno Tavares e Emília Barbeira são os vencedores, nos géneros narrativo (conto) e dramático (teatro), respectivamente, da 25.ª Edição do Prémio Dr. João Isabel - Concurso Literário promovido pelo Município de Manteigas. Os prémios deverão ser entregues no próximo Sábado, depois das 15 horas, no salão nobre da Câmara Municipal.

«O Pataquinho» (São João das Lampas) é o título do conto de Luís Bruno Tavares que obteve o primeiro lugar no género narrativo. Em 2.° lugar ficou Ana Isabel da Silva Martins, do Fundão, com «Cabra-Cega» e o 3.° lugar ficou Ana Ferreira da Silva, de Lisboa, com «As azáleas do Senhor Julião».
No género narrativo, a vencedora foi Emília Maria Curral Barbeira, da Guarda, com o texto «O outro lado de mim». Esclarece a autarquia que “ao abrigo do n.° 5, do artigo 8.° das Normas de Participação do Concurso Literário, o Júri decidiu, por unanimidade, não atribuir os 2.° e 3.° lugares do género dramático (teatro)”.
O júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa a João Manuel da Silva Rogaciano, de Alverca do Ribatejo, autor de «O silvo da morte».



Muitos parabéns, professora Emília Barbeira, Escola da Sé

"Lembras-me"

Inauguração da exposição "Lembras-me", dia 29 de maio pelas 9:30h, na Escola Secundária da Sé (Guarda)!

Cartaz por: @eduardo.andrd - Eduardo Andrade





 

Testemunhos de abril III

https://www.youtube.com/watch?v=EiyAttBVwqA 

Aqui fica o vídeo da RTP sobre a exposição. 

Mais uma vez, parabéns !!!!